
O significado da palavra armadilha, que é compreendido por muitos como um plano para enganar alguém, ou no sentido estrito das palavras: cilada, embuste ou logro. Tal definição é plenamente aplicada ao atual momento político do governador Ricardo Coutinho (PSB) que tem perdido o ‘sono’ em face dos últimos acontecimentos na disputa eleitoral na cidade de Campina Grande, pois vê nas três principais postulações, leia-se: Romero Rodrigues (PSDB), Daniella Ribeiro (PP) e Tatiana Medeiros ameaças consistentes ao seu projeto de perpetuação do poder na Paraíba.
Pois independente do projeto que sair vitorioso na Rainha da Borborema, deixara Ricardo Coutinho
A situação que tem deixado o ‘mago’ com uma pulga atrás da ‘orelha’ é o postulação de Romero Rodrigues que tem como principal padrinho na cidade o senador Cássio Cunha Lima (PSD), situação que tem deixado Ricardo em maus lençóis, pois em face da impopularidade da sua gestão vem recebendo um verdadeiro ‘bombardeio’ de aliados, onde Cássio endureceu o discurso e ameaçou disputar novamente o Governo do Estado,
Após um desdobramento negativo nas bases, Cássio adotou um discurso mais conciliador:
Situação semelhante, o governador Ricardo Coutinho observa o projeto de Tatiana Medeiros (PMDB) que tem como avalista o prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB) que não esconde de ninguém a pretensão de disputar a cadeira no Palácio da Redenção em 2014, assim como Cássio, Vené condiciona voos mais altos ao desempenho de sua aliada nas eleições 2012, Cumprindo o último ano do seu segundo mandato de prefeito de Campina Grande, o peemedebista Veneziano Vital do Rêgo, já vislumbra o seu futuro político após 1º de janeiro de 2013. Em recente entrevista, Veneziano garantiu que não ficará inativo na vida partidária entre o período de 2013 a 2014 quando deverá disputar o governo do Estado pelo PMDB.
A partir do dia 1º de janeiro quando entregará a chave do Palácio do Bispo – sede do governo municipal – ao seu sucessor, o Cabeludo, como é carinhosamente chamado o prefeito em Campina Grande, estará se dedicando ao processo de fortalecimento do PMDB com vistas a 2014. “Eu vou trabalhar para ajudar a preparar o PMDB para as eleições de 2014” disse. Nos bastidores especula-se que o peemedebista também ocupará um cargo federal de grande relevância. Veneziano voltou a condicionar 2014 ao sucesso nas urnas em outubro.
“Não há como dissociar 2014 das eleições municipais, ampliar o numero de prefeituras, pois hoje temos 42 ou 43 prefeituras e a perspectiva de ampliarmos o número de prefeituras é grande. Temos que torcer e não há como antecipar 2014, sem ter as expectativas de sairmos bem de Cabedelo a Cajazeiras como o PMDB e aliados ao nosso partido”, explicou Vené.
Enquanto não vem o resultado das urnas em outubro próximo, Ricardo Coutinho vê em Campina Grande uma verdadeira areia movediça, onde qualquer paço em falso pode significar uma queda sem precedentes no futuro. A ‘armadilha’ de 2014 está montada, cabe a Ricardo Coutinho desarmá-la.
Henrique Lima
PB Agora
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