Começa neste sábado a 14ª Campanha Nacional de Vacinação Contra a Gripe. Segundo o Ministério da Saúde, serão 65 mil postos do Sistema Único de Saúde (SUS) atendendo em todo o País, das 8h às 17h. Os principais alvos da campanha são as pessoas com mais de 60 anos, trabalhadores da área da saúde, crianças entre 6 meses e menores de 2 anos, gestantes e povos indígenas.
A campanha será aberta oficialmente pelo ministro da Saúde, Alexandre Padilha, na Clínica da Família Otto Alves de Carvalho, em Jacarepaguá, no Rio de Janeiro. Ainda neste sábado, o ministro deverá acompanhar o andamento da vacinação em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.
Em parceria com as secretarias estaduais e municipais, o governo pretende vacinar 80% do público-alvo, o equivalente a 24,1 milhões de pessoas. A ideia, segundo o Ministério da Saúde, é reduzir a mortalidade, evitar complicações e internações provocadas pela gripe. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil realiza a maior campanha de vacinação pública das Américas.
O Ministério da Saúde adquiriu 33,9 milhões de doses de vacina contra a gripe, ao custo total de R$ 260 milhões. Também foram encaminhados R$ 24,7 milhões do Fundo Nacional de Saúde para que as secretarias de saúde estaduais e municipais pudessem viabilizar a campanha, cobrindo despesas com aquisição de seringas e agulhas e deslocamento de equipes. Cerca de 240 mil profissionais do SUS devem trabalhar diretamente na campanha.
A vacina é considerada segura e protege contra os três principais vírus que circularam no hemisfério sul no ano anterior, entre eles o da influenza A (H1N1), a gripe suína. Entre os adultos saudáveis, a vacina pode prevenir entre 70% e 90% de casos de gripe. Entre idosos, reduz as doenças graves e complicações em até 60%, e as mortes em 80%. A vacinação pode reduzir ainda entre 32% e 45% as hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade.
Novidade
Pela primeira vez a campanha de vacinação vai atingir a população carcerária. Segundo o ministério, as condições de habitação e confinamento contribuem para uma maior vulnerabilidade para algumas doenças. Os detentos serão vacinados após o término da campanha, pois necessitam de uma mobilização de profissionais. É função das secretarias locais e da Justiça traçar as estratégias para a vacinação dos detentos.
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