sábado, 12 de maio de 2012

A sociedade cobra uma investigação ampla e transparente, diz Cássio Cunha Lima

A sociedade cobra uma investigação ampla e transparente, diz Cássio Cunha Lima
O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), munido de um caderno para anotações, esteve na sala cofre da CPMI do Cachoeira, mas não deixou de criticar que em plena era da informática o comando da Comissão insiste em não facilitar o acesso aos dados, que estão em estado bruto e sequer existe uma ferramenta de busca por assunto nas quase 260 mil horas de gravação telefônica.

Cássio lamentou porque ao que parece existe uma nítida ação em dificultar a apuração, mas ele declarou que vai cumprir o papel que a sociedadebrasileira cobra dos integrantes da comissão, que é uma investigação ampla e transparente.

Ele defendeu a completa apuração dos fatos e criticou a tentativa de direcionamento das investigações contra o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o jornalista Policarpo Júnior, diretor da Revista Veja em Brasília e o governador de Goiás, Marconi Perillo.

Sobre o Procurador-Geral da República, Cássio disse que se existem perguntas a serem feitas, estas podem ser respondidas de forma escrita, não exigindo, necessariamente a presença física do Procurador. Já com relação ao jornalista, o senador paraibano disse que até o momento não existe nada que comprometa-o, conforme atestaram os delegados e procuradores da operação Vegas e Monte Carlo até aqui ouvidos.

A respeito do governador Marconi Perillo, o senador disse que o mesmo já solicitou à Procuradoria-Geral da República que o investigue e que ele já se colocou a disposição da CPMI para prestar os esclarecimentos.

O senador Cássio Cunha Lima criticou ainda a venda da Construtora Delta para o grupo JBS que tem, na sua holding, dinheiro público através do BNDES “É uma venda muito estranha. Como alguém pode comprar umaempresa acusada de fraude em licitação e desvio de dinheiro público, cujo comprador tem o BNDES como sócio, através de sua holding, com a anuência do Governo?”, questionou. “Essa venda precisa ser sustada pela moralidade, pelo bem público. Essa venda não pode prosperar”, complementou.

Assessoria

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