segunda-feira, 21 de maio de 2012

Após serem rotulados de ‘forasteiros’, delegados da Civil decidem realizar assembleia nesta 4ª

Após serem rotulados de ‘forasteiros’, delegados da Civil decidem realizar assembleia nesta 4ªREVIDE: após serem rotulados de ‘forasteiros’ por Secretário do Governo RC, delegados da Polícia Civil decidem realizar assembleia geral na próxima 4ª

Uma assembleia geral foi convocada pela Associação de Defesa das Prerrogativas dos Delegados de Polícia da Paraiba (Adepdel-PB), para discutir declarações do Secretário Executivo de Segurança Pública da Paraíba, Raymundo Silvany. A assembleia dos delegados, marcada para as 14h da próxima quarta-feira (23) na sede da Associação dos Delegados de Polícia Civil da Paraíba (Adepol-PB), tem como objetivo discutir declarações de Silvany que enquadraram a Adepdel-PB como uma associação “composta por forasteiros que desejam a inércia do combate à criminalidade na Paraíba”.  

A declaração do Secretário Executivo de Segurança, postada em seu perfil no twitter no dia 18 deste mês, era uma resposta à indignação do Tenente Coronel Sousa Neto, do 2° Batalhão de Polícia Militar, após o Ministério Público da Paraíba (MPPB) ter recomendado à Secretaria de Segurança da Paraíba, a regulamentação dos policiais militares do serviço de inteligência. O Tenente Coronel postou reclamações acerca da recomendação do MPPB em seu perfil do twitter. “Quem está errado? Nós por esta os prendendo bandidos, assaltantes, estupradores, homicidas e traficantes?”, postou o oficial da PM.

O MPPB teria feito a recomendação formal, após a própria Adepdel ter feito essa solicitação, com o objetivo de evitar interferências da Polícia Militar no trabalho de investigação da Polícia Civil. A recomendação seria apenas para casos de investigações de crimes considerados comuns.

Na recomendação, os membros do Ministério Público ressaltam ainda que não cabe à Polícia Militar a investigação de crimes comuns que não envolvam militares no exercício de suas funções, sendo que as funções de inteligência da PM se restringem ao contexto legal e operacional da segurança, nos limites de suas atribuições. A recomendação não se aplica ao cumprimento de ordem judicial de mandado de prisão ou busca e apreensão, expressamente dirigido à autoridade policial militar.  


Jornal da Paraíba

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