sexta-feira, 4 de maio de 2012

Banco do Brasil anuncia novos cortes de juros para pessoa física


O Banco do Brasil anunciou nesta sexta-feira (4) novas reduções de juros em linhas de crédito para pessoas físicas, com destaque para cheque especial e crédito pessoal.

A taxa do cheque especial para clientes que tenham conta salário no banco e aderiram ao programa "Bompratodos" caiu da máxima de 8,31% para a taxa única de 3,94% ao mês.
Dentro do mesmo programa, a linha de crédito pessoal automática caiu da máxima de 5,79% para o teto de 3,94%.
A redução dos juros foi iniciada pelos bancos públicos — Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil — no início de abril. Em seguida, os bancos privados atenderam a um pedido do governo e também reduziram as taxas dos empréstimos.
Na sequência, houve a redução dos juros básicos da economia para 9% ao ano, o que incentivou o BB e a Caixa a reduzirem novamente as taxas cobradas dos clientes.
Após o primeiro corte, o BB anunciou o juro para o financiamento de veículos em até 0,99% ao mês. Segundo o Banco Central, no fim de março o BB praticava taxa média mensal de 1,70% nessas operações. No cartão de crédito, a taxa do crédito rotativo passou para até 3% ao mês — menor que a taxa média atual de 12,25%.
Para conseguir essa condição, BB explicou em nota, clientes devem optar por receber o salário na instituição e ainda optar por aderir aos pacotes de serviços. Para aposentados, as taxas do crédito consignado do INSS passaram para mínima de 0,85% ao máximo de 1,80% ao mês.
No segundo corte, o BB reduziu os juros o crédito consignado, que tinha juro mínimo de 0,85% ao mês, para 0,79%. No financiamento de veículos, o juro caiu de 0,99% para 0,95% ao mês. Na pessoa jurídica, no desconto de títulos, houve redução de 1,35% para 1,25%.
Nessa onda de queda de juros, inclusive, a Caixa barateou os empréstimos para a compra da casa própria.
Com essas mudanças, o consumidor brasileiro passou a ter maior poder de barganha junto aos bancos na hora de pedir dinheiro emprestado. No entanto, fechar um empréstimo para trocar uma dívida "cara" por outra "mais barata" requer pesquisa, segundo especialistas ouvidos pelo R7.

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