Conforme o diretor do sindicato, José Targino, os médicos que realizam os transplantes de fígado anunciaram a paralisação para a próxima semana dos serviços, devido à inadimplência.
Os hospitais particulares que têm convênio com o SUS em Campina Grande não descartam suspender o atendimento pelo SUS, já que o somatório de dívidas chega a R$ 6 milhões por parte da secretaria municipal de Saúde. O presidente do sindicato dos estabelecimentos de serviços de saúde do estado da Paraíba- Regional Campina Grande e diretor do Hospital Antônio Targino, José Targino, revelou que vai suspender as cirurgias pelo Sistema Único de Saúde. O sindicato abrange os hospitais Antônio Targino, João XXIII, Clipsi, Santa Clara, Clínica Dr Maia, Hospital da Fap e Pedro I.
Conforme o diretor do sindicato, José Targino, os médicos que realizam os transplantes de fígado anunciaram a paralisação para a próxima semana dos serviços, devido à inadimplência, o que vai gerar uma fila de espera de quase 300 pacientes que estão aguardando para fazer transplante de rim, em Campina Grande.
A solução encontrada pelo sindicato é acionar o Ministério Público do Estado, buscando um entendimento entre a secretária de Saúde e os hospitais. “ Nós apelamos para o bom senso da secretaria de saúde, bem como dos novos gestores em resolver a situação dos hospitais de Campina Grande, que servem ao povo de Campina Grande pelo SUS, arrematou Targino, que aguarda a realização de uma audiência na próxima segunda-feira.
O Hospital Antônio Targino é referência na região na cirurgia de transplante de fígado e projeta realizar transplantes de fígado e pâncreas. Outra situação calamitosa e preocupante é a do Hospital Pedro I, que corre o risco de fechar as portas definitivamente após o carnaval, com um débito com funcionários e fornecedores da ordem de R$ 8 milhões.
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