Ao longo da nossa vida já ouvimos muitos relatos de pessoas se queixando que são diariamente descriminadas.
Aí eu lhes pergunto, existe ou não o tal do preconceito? Se prestarmos atenção no nosso dia a dia, teremos inúmeros argumentos para acreditarmos que realmente exista essa praga que nos decepciona e nos envergonha.
Nós, os seres humanos, tivemos a sorte e o privilégio de fazermos parte de um grupo de seres que pensam e que raciocinam.
E para que serve o nosso raciocínio? É para descriminar, é para achincalhar ou é para entender e acolher os nossos semelhantes?
Na verdade, o que existe no interior da maioria das pessoas é uma vontade louca de julgar sem se importar com o mal que o seu julgamento possa trazer para aquela pessoa que está sendo julgada.
Escrever sobre esse assunto é renovar a discussão sobre algo que vez por outra surge más que logo se encerra, e as pessoas que diariamente são descriminadas seguem seu calvário sem que seus problemas sejam resolvidos, ou pelo menos amenizados.
A nossa coluna que fala geralmente de esportes, tem certeza absoluta que em se tratando de futebol, o preconceito é explicito, pois temos exemplos comprovados como é o caso de Andrade ex- treinador campeão brasileiro pelo Flamengo, que trabalhou por pouco tempo no Guarani de Campinas (não me engano) e há muito tempo está desempregado.
Outro caso de destaque é o de Lula Pereira, excelente treinador, campeão em várias equipes por onda passou e hoje vive no ostracismo.
Portanto eu lhes pergunto, quantos treinadores negros estão atualmente trabalhando no futebol brasileiro, ou até mesmo no futebol mundial?
Reflitam, façam uma pesquisa e vocês terão uma surpresa muito desagradável se não forem preconceituosos.
E, para finalizar, volto a perguntar, existe ou não o tal do preconceito? E se existe, é justo continuar existindo, é justo punir ou julgar alguém por ter nascido como nasceu? Ser preto, pobre ou homossexual é defeito?
Claro que não minha gente, no nosso cotidiano convivemos com excelentes amigos que são capacitados, inteligentes e acima de tudo leais.
Professor José Adalberto Araújo Oliveira
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