O juiz também resolveu antecipar as audiências previstas para tratar sobre a guarda definitiva de duas meninas de 11 e 14 anos que ela também tenta adotar. Elas também são naturais de Esperança e são criadas por Daniela há quase dois anos. A sentença do magistrado também foi favorável à cantora, que passou a ter a guarda definitiva das duas.
Posteriormente, havendo interesse da cantora, ela poderá entrar com processo de adoção das duas meninas.
Conforme o advogado Félix Neto, que representa o escritório contratado pela cantora para tratar do caso, as crianças de 3 e 11 anos são irmãs e Daniela não quis separar as duas. Ainda segundo Félix, elas, antes de serem acolhidas pela cantora, viviam em situação de risco e foram encaminhadas pelo Conselho Tutelar para a casa de apoio.
Daniela chegou ao local na companhia da assessora e da advogada e disse que sempre teve vontade de adotar uma criança. “Eu fui mãe muito cedo e sempre tive vontade de adotar uma criança para aumentar a família. Através de Elba Ramalho fiquei sabendo do trabalho da casa de apoio Nosso Lar e vim fazer uma visita, onde me encantei com essas três meninas. De imediato tomei conhecimento que elas estavam disponíveis para adoção e como já tinha o meu cadastro como interessada em realizar a adoção, entrei com o processo”, relatou a cantora.
De acordo com Daniela, a família se estendeu de forma ainda mais nordestina. “Tenho muito amor para dar. Como meus filhos cresceram e eu ainda tenho amor suficiente pra eles e para tantos outros, nada melhor, como embaixadora da Unicef (Fundo das Nações Unidas para Infância), do que distribuir esse amor.
E com crianças tão nordestinas quanto eu, fico ainda mais realizada. Espero que esse meu gesto motive outras pessoas a fazerem o mesmo e distribuir amor e carinho com as crianças que tanto precisam”, frisou.
G1
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