A Polícia Civil da Paraíba, com o apoio do Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público Estadual, desencadeou, na madrugada desta segunda-feira (18), uma operação de combate à venda ilegal de artefatos explosivos no Estado.
Duas pessoas foram presas no Sertão paraibano e 25 quilos de explosivos apreendidos.
No município de Junco do Seridó, a 205 km da Capital, os policiais do Grupo Tático Especial (GTE) da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil, prenderam em flagrante, Dorgival José Fernandes, 49.
Com ele, foram encontrados, além dos 25 quilos de explosivos, 7 espoletas de detonação e duas espingardas de fabricação artesanal.
Já na cidade de Pedra Lavrada, a 237 km de João Pessoa, os policiais prenderam João Batista Alves, 49, acusado de fornecer os explosivos.
De acordo com o titular da 5ª Delegacia Regional de Polícia Civil, Gilson Duarte, desde o ano passado, a polícia vem combatendo os crimes contra o patrimônio, principalmente os ataques às agências bancárias.
“No ano anterior, realizamos algumas prisões que desencadearam as investigações acompanhadas pelo Ministério Público que agora resultam nessas importantes prisões e apreensões. Outras ações da polícia devem acontecer nos próximos dias”, revela.
O secretário executivo da Segurança e da Defesa Social da Paraíba, Jean Francisco Nunes, ressalta que a polícia vem desenvolvendo ações preventivas e repressivas de combate aos crimes contra as instituições bancárias.
“Além da prisão de diversas quadrilhas especializadas, tomamos uma medida administrativa para regularizar o manuseio e a fiscalização dos locais que usam explosivos no Estado, através da Instrução Normativa 001/2013”, destaca Jean Francisco.
Publicada no Diário Oficial do Estado do dia 1º de fevereiro de 2013, a Instrução 001/2013 tem por objetivo aumentar o controle sobre o manuseio de explosivos e assim combater diretamente os crimes contra instituições bancárias.
O secretário de Estado da Segurança e Defesa Social, Cláudio Lima, ressalta que ter o controle sobre o uso de explosivos é essencial para se combater de maneira eficaz o ataque às agências bancárias.
“Com ações de prevenção e repressão qualificadas conseguimos, no ano passado, uma redução de 21,5% no número de explosões nessas instituições. Enquanto em 2011 foram registrados 38 crimes desse tipo, em 2012 foram 30”, lembra Cláudio Lima.
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