Atualmente, a bancada é composta por 15 parlamentares, sendo 12 deputados federais e três senadores.
Júnior alegou o processo democrático como justificativa, já que 2013 se inicia uma nova sessão legislativa.
Ainda segundo o parlamentar, caso a bancada entenda que ele deve permanecer no posto, ele permanecerá, mas, caso a bancada entenda que um novo político deve ocupar o cargo, ele acatará a decisão e deixará a coordenação da bancada.
Em outras legislaturas a bancada da Paraíba apresentava posicionamentos diversos, muitas vezes protagonizando rachas, fato que nessa composição, sob o comando de Manoel Júnior e Cássio Cunha Lima, foi praticamente inexistente.
“A bancada mesmo pequena e formada por diversos partidos, conseguia se reunir”, lembrou.
A revelação de Manoel Júnior foi feita durante entrevista veiculada no programa Primeira Hora, apresentado pelo jornalista Napoleão de Castro da TV Clube.
Caso não fique no posto, a expectativa é que o deputado federal Ruy Carneiro (PSDB) possa ser o sucessor de Manoel Júnior na coordenação da bancada já que foi o tucano quem levantou a bandeira pela união das forças paraibanas no âmbito federal.
Enquanto coordenador, Júnior encontrou dificuldades em entrar em sintonia com o governador Ricardo Coutinho (PSB). O chefe do executivo, muitas vezes, participava de encontros em Brasília, mas não comunicava à bancada, o que tornava praticamente impossível reunir todos os parlamentares, sem uma pauta prévia, para conversar com o socialista.
Mesmo com anúncio da decisão, Júnior não descartou retomar o posto de coordenador da bancada.
Vice-liderança do PMDB está mantida
Apesar de ter renunciado ao posto de coordenador da bancada federal, Manoel Júnior continua no posto de vice-líder do PMDB na Câmara.
A designação do parlamentar para o cargo foi feita pelo novo líder do partido, Eduardo Cunha (RJ) com o aval do vice-presidente da República, Michel Temer (SP).
Manoel Junior será o responsável por toda articulação do PMDB da Câmara junto ao Poder Executivo e tratará entre outros assuntos, da liberação de recursos e empenhos de emendas parlamentares.
Márcia Dias
PB Agora
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