O senador Cássio Cunha Lima está cotado para assumir a Tesouraria nacional do PSDB. A confirmação pode acontecer neste sábado durante convenção nacional da legenda, em Brasília. A informação foi publicada na edição de hoje do jornal Valor Econômico.
Confira a matéria na íntegra:
Ao assumir a presidência do PSDB amanhã, na convenção nacional da legenda, o senador Aécio Neves (MG) dividirá o comando partidário com pelo menos seis lideranças tucanas de São Paulo: quatro ligadas ao ex-governador José Serra e duas vinculadas ao governador paulista, Geraldo Alckmin. Os serristas deverão ficar com os dois cargos mais importantes: a secretaria-geral, com o deputado federal Mendes Thame, e a vice-presidência, com o ex-governador Alberto Goldman. Apesar dos acenos de Aécio, tucanos de São Paulo resistem em apoiar a pré-candidatura presidencial do senador.
Confira a matéria na íntegra:
Ao assumir a presidência do PSDB amanhã, na convenção nacional da legenda, o senador Aécio Neves (MG) dividirá o comando partidário com pelo menos seis lideranças tucanas de São Paulo: quatro ligadas ao ex-governador José Serra e duas vinculadas ao governador paulista, Geraldo Alckmin. Os serristas deverão ficar com os dois cargos mais importantes: a secretaria-geral, com o deputado federal Mendes Thame, e a vice-presidência, com o ex-governador Alberto Goldman. Apesar dos acenos de Aécio, tucanos de São Paulo resistem em apoiar a pré-candidatura presidencial do senador.
Ontem, Aécio acertou a escolha de Thame para o segundo cargo mais importante do partido. Ex-presidente do diretório estadual de São Paulo, o deputado é visto como serrista pela direção do PSDB. Thame tem uma boa relação com o governador e é tido, pro alguns tucanos paulistas, também como alckmista.
A manutenção de Goldman na vice-presidência foi acertada com mais facilidade. Também serristas, participarão da Executiva o vereador Andrea Matarazzo e o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira.
Entre os tucanos mais próximos a Alckmin que devem ser indicados para o comando do PSDB estão o deputado Emanuel Fernandes, ex-secretário estadual, e o líder do PSDB na Câmara, Carlos Sampaio.
Para a tesouraria são cotados o deputado Antonio Imbassahy (BA), serrista, e o senador Cassio Cunha Lima (PB), ligado a Aécio.
Há divergências ainda entre os grupos de Aécio, de Serra e de Alckmin quanto à indicação do atual presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), para assumir o Instituto Teotonio Vilela. Os mineiros querem Guerra, mas os paulistas não. Se for escolhido para o instituto, o dirigente vai acumular a função com a presidência do diretório de Pernambuco, que assumirá após a convenção nacional.
Além de acenar com cargos ao PSDB paulista, Aécio dará espaço para Alckmin e Serra discursarem na convenção no sábado, em Brasília. Mais de 3 mil tucanos devem participar do evento. Discursarão também o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e o prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, representando os prefeitos tucanos.
Apesar da tentativa de aproximação de Aécio, a seção paulista ainda resiste ao lançamento de Aécio à Presidência na próxima eleição. Ontem, Alckmin disse que é cedo para definir o nome para a sucessão presidencial, em tom semelhante ao que vem sendo defendido por Goldman e Aloysio.
Aécio, no entanto, intensificará sua exibição nacional três dias depois de ser eleito presidente do PSDB. O senador será a estrela dos 40 comerciais partidários que começarão a ser veiculados na televisão na terça-feira.
PB Agora
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