Royalties: Vital volta a ocupar cargo estratégico que trata do tema no Congresso
Senador paraibano preside a Comissão Mista destinada a analisar a Medida Provisória 592/12
A Comissão Mista destinada a analisar a Medida Provisória 592/12, que destina o dinheiro dos royalties do petróleo à educação, presidida pelo senador paraibano Vital do Rêgo (PMDB) fará na próxima quinta-feira (14) sua primeira audiência pública.
Vital foi também relator do polêmico Projeto de Lei Substitutivo do Senado, que terminou prevalecendo como texto final a sofrer o veto da presidente Dilma Rousseff. A iniciativa do senador paraibano propiciou a implantação de um novo modelo de redistribuição dos royalties de petróleo, estendendo os recursos para todos os estados e municípios brasileiros.
Já no modelo de partilha, em que a produção de uma determinada área é dividida entre a União e a empresa contratada, vão para a educação 50% dos rendimentos que comporão o Fundo Social do Pré-sal, criado em 2010.
MP continua valendo
A Comissão Mista é presidida pelo senador Vital do Rêgo (PMDB-PB) e tem o deputado Carlos Zarattini (PT-SP) como relator. Por meio de sua assessoria, o deputado confirmou à Agência Senado que a MP 592 não ficará prejudicada com a derrubada dos vetos à Lei 12.734/12, e caberá à Comissão Mista, por exemplo, discutir melhor as áreas em que os recursos serão investidos e informar-se sobre cronologia da produção e o volume do dinheiro disponível.
Opinião semelhante tem o advogado-geral da União, Luís Adams, que disse não haver contradição entre a MP e a lei, e as duas normas poderão vigorar.
– A princípio, a medida provisória vem a estabelecer um regramento em vários itens de maneira diferenciada e ela vale, não tem maiores problemas. Eu não tenho visto maiores contradições entre as duas decisões – explicou.
Os vetos interpostos pela presidente Dilma Rousseff à Lei 12.734/12 foram derrubados na madrugada da última quinta-feira (7). Com isso, fica confirmada a distribuição mais igualitária dos royalties entre todos os estados e municípios brasileiros, inclusive do dinheiro proveniente de contratos já firmados.
Agência Senado
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