“Não, não vou demitir codificado não”, disse o governador sobre decisão do TCE
Segundo ele, a demissão em massa desses servidores prejudicará diretamente milhares de paraibanos que dependem da rede de saúde pública do Estado. “Nós vamos apelar ao Tribunal de Contas. Primeiro, por que isso não fomos nós que criamos, pois, isso existe há 50 anos. Se isso tivesse sido consertado há 30 anos atrás, há 20 atrás ou há 10 anos, não teríamos esse problema hoje. Segundo, que nós não vamos fechar hospitais a não ser que a solução dada pelo Tribunal seja essa, fecha o hospital e ao mesmo tempo ponha as pessoas para fora. Terceiro, nosso governo tem dado uma demonstração muito clara do que é fazer tudo para aumentar os concursos”, disse Ricardo Coutinho.
Entenda
Nesta terça-feira (26), a Segunda Câmara do Tribunal de Contas do Estado julgou irregulares
as contratações de 9.460 servidores na Secretaria de Saúde do Estado. Os auditores realizaram uma inspeção especial para verificação do quadro de pessoal nos hospitais vinculados à Secretaria de Saúde.
O processo teve como relator o conselheiro André Carlo Torres Pontes, que em seu voto determinou a aplicação de multa de R$ 6 mil ao secretário da Saúde, Waldson Dias de Souza e de R$ 4 mil para a secretária de Administração, Livânia Farias.
Prestadores x ‘Codificados’
A auditoria do TCE-PB constatou, no levantamento, que os prestadores de serviço são remunerados pela Secretaria de Administração e os codificados pela Secretaria de Saúde.
No caso dos codificados não há nenhum registro deles no Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres) do Tribunal de Contas. A relação de todos os codificados foi encaminhada em um CD pela Secretaria de Saúde.
Da Redação
WSCOM Online
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