25% dos homens apresentaram um quadro de hiperplasia prostática benigna, a partir dos 50 anos
A próstata, que pesa cerca de 20 gramas, é responsável pela produção do esperma. Ao longo dos anos, informou o centro, o crescimento da glândula é normal, mas quando as células prostáticas começam a invadir os tecidos vizinhos, a bexiga e a uretra ficam comprimidas e então aparece um dos primeiros sintomas da doença: a dificuldade de urinar.
“A repercussão desse crescimento benigno são dificuldades para urinar, acordar no meio da noite para urinar, o jato da urina começa a sair fraco ou fino, e isso tem um impacto muito grande na qualidade de vida desses pacientes. E com o passar dos anos, isso fica mais frequente. Ao redor dos 80 anos de idade, quase todos os homens, cerca de 90%, têm uma repercussão clínica desse crescimento e precisa fazer algum tratamento. A próstata nunca para de crescer a partir dos 45 anos e quanto mais crescer, mais importante serão os sintomas e essa repercussão do crescimento benigno da próstata”, disse o médico.
Segundo Almeida Claro, não há formas para se evitar o crescimento da próstata. Por isso, é fundamental procurar um médico o quanto antes para que se consiga fazer algum tratamento que evite a necessidade de se usar sondas para urinar e que, principalmente, minimize os sintomas associados à hiperplasia da próstata. “Não existe nenhum remédio que faça com que a próstata pare de crescer ou que ela cresça mais lentamente ou diminua de tamanho. Não existe tratamento nesse sentido. Por isso, o acompanhamento médico deve ser feito a partir dos 40 anos de idade visando a evitar ou pelo menos diminuir as complicações desse crescimento benigno da próstata e diminuir os impactos na qualidade de vida dos pacientes”, destacou.
O diagnóstico da doença é feito por meio do teste de PSA (antígeno prostático específico), exame laboratorial e físico da próstata, mais conhecido como “exame do toque”. “A partir dos 40 anos de idade, todos os homens devem procurar, pelo menos uma vez por ano, o urologista”, ressaltou o médico.
Agência Brasil
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