segunda-feira, 19 de maio de 2014

Direção proíbe uso de celular no Trauma e deputado promete levar caso para o Ministério Público

O deputado Aníbal Marcolino (PEN) vai encaminhar denúncia ao Ministério Público Estadual (MPPB), Conselho Regional de Medicina (CRM) e demais conselhos que representam os servidores do Hospital de Trauma Senador Humberto Lucena, em João Pessoa, solicitando providências contra a direção do hospital, que proibiu o uso de aparelhos celulares no local.

A portaria assinada por diretores da Cruz Vermelha determina também que enfermeiros recolham os celulares dos pacientes e entregues à recepção administrativa do hospital.

A proibição dos aparelhos, feita através de uma portaria, é uma determinação encaminhada pela diretora de Logística Clínica da Cruz Vermelha Brasileira filial do Rio Grande do Sul, e que administra o hospital, Fernanda Fonseca. A ordem é proibir o uso de celulares e afins pela equipe técnica de profissionais da área da saúde, assistência e administrativa que mantenha contato com pacientes nas dependências do hospital.

Segundo o deputado Aníbal Marcolino, a proibição é considerada antidemocrática, pois pode atrapalhar a comunicação dos profissionais, que tem o celular como instrumento fundamental para resolver questões voltadas para o trabalho.

“É inadmissível que não seja permitido o uso do celular dentro do hospital. O Trauma não é um presídio que lida com criminosos, onde não é permitido o uso dos aparelhos. Lá é um hospital público que lida com pacientes e que a comunicação via telefone pode ser benéfica em caso emergencial”, ressaltou o parlamentar.

De acordo com Aníbal Marcolino, a direção tomou esta decisão visando evitar que imagens das irregularidades do hospital sejam publicadas pelos aparelhos eletrônicos. Ainda segundo o deputado, caso o Ministério Público não analise a denúncia, o parlamentar pretende encaminhar a situação para a justiça.

“Comecei esta luta em defesa do bem estar dos funcionários e pacientes do Hospital de Trauma de João Pessoa e vou até o fim para que estas irregularidades que têm ocorrido durante a administração da Cruz Vermelha sejam solucionadas. Estou encaminhado a denúncia para os órgãos competentes tendo a certeza de que serão tomadas providências, pois caso não aconteça estarei acionando a justiça”, disse Aníbal Marcolino.


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