quinta-feira, 15 de maio de 2014

Campina Grande vai ser a primeira cidade do Nordeste a ganhar uma “Tecnópolis”

Representantes da UFCG, IFPB, UEPB e Escola Técnica Redentorista (ETER) tiveram, nesta quinta-feira, 15, a oportunidade de conhecer o projeto do complexo Aluízio Campos, que foi apresentado pelo presidente da Urbema, Gustavo Nogueira.

As discussões foram centralizadas no foco principal da reunião, a criação da “Tecnópolis”, que vai funcionar dentro do complexo industrial, empresarial, logístico e habitacional.

A “Tecnopólis” vai funcionar dentro de uma área de 103 hectares, com fins de fomento à ciência, tecnologia e informação, facilitando o desenvolvimento de produtos e serviços com foco na inovação, ou seja, tornar Campina catalisadora de novas oportunidades. Em linhas gerais, trata-se de uma área que vai integrar agentes e produtores de tecnologia, num ambiente onde possa ser criado as mais diversas tecnologias em diversas áreas. “Por isso, nós estamos reunindo essas instituições que produzem tecnologia para, juntos e de forma articulada, elaborarmos um documento sobre o que pode ser produzido na ‘Tecnópolis’”, explicou Gustavo.

O complexo Aluízio Campos representa atualmente a oportunidade de desenvolvimento regional mais audaciosa do Nordeste, que vai alojar condomínio logístico, industrial e de serviços, além de uma área residencial e a “Tecnópolis”.

A área do complexo está sendo considerada o segundo grande ciclo de desenvolvimento de Campina Grande, iniciando-se com o quarto maior projeto habitacional do Brasil e que tem no seu entorno toda uma estrutura atrativa para qualquer investidor, com ferrovia, rodovia, aeroporto, gás e muitos outros benefícios.

O investimento inicial é da ordem de meio bilhão de reais. O complexo equivale a 10% do perímetro de Campina Grande e já existem quase 150 empresas com propostas assinadas para instalação no local, o que totaliza cerca de R$ 440 milhões em investimentos privados e geração de quase onze mil empregos.

A pró-reitora de Pesquisa e Extensão da UFCG, Rosilene Dias Montenegro, afirmou que a universidade tem todo interesse de participar do projeto e firmar uma parceria com o governo municipal. “Temos a vocação para produzir tecnologia e, por isso, muito nos orgulha fazer parte desse grandioso e ousado projeto, já que no mundo todo só existem 57 ‘Tecnópolis’”, frisou. A contrapartida inicial da UFCG e outras instituições vai ser o capital humano, com pesquisadores de todas as áreas.

O secretário de Planejamento do Município, Márcio Caniello, declarou que, a partir desse engajamento de todos os setores produtivos de Campina Grande, vai ser possível definir as diretrizes para implantar toda a engenharia criativa e alavancar o desenvolvimento local e regional.

“Acreditamos que até o próximo ano estaremos já com todo esse projeto em prática, um projeto que vai garantir grande aquecimento para toda nossa economia, pois aqui não estamos falando de intenção, mas de algo concreto, que começou a ganhar corpo logo no início do governo do prefeito Romero Rodrigues”, pontuou. Também participaram da reunião o secretário de Obras, André Agra, e o coordenador de Desenvolvimento Econômico da PMCG, Dunga Júnior.
Fonte: Codecom/CG

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