Para sustentar sua tese, o advogado disse que o Supremo Tribunal Eleitoral já decidiu sobre o último recurso impetrado por Cássio sobre embargos. A punição da justiça foi executada em fevereiro de 2009, que culminou com a cassação dos mandatos do então governador e do seu vice, José Lacerda Neto. Na época os dois ainda perderam o registro da candidatura em 2006.
O advogado destacou que a Lei Complementar 64/90, sem as modificações da Lei da Ficha Limpa (135/2010), que faria que o cumprimento da inegibilidade começasse a partir de agora, não existe neste caso. Há apenas, segundo Targino, uma necessidade dos adversários de plantar a dúvida no eleitor.
“Cássio pode ser candidato e eleito. Os adversários querem plantar a dúvida no eleitor. A aplicabilidade de uma punição não pode retroagir e já foi cumprida. Inclusive ele foi eleito senador e está no cargo”. lembrou.
Cássio rebate e diz que tese é um factóide
Com a repercussão, o senador foi procurado para comentar sobre o assunto e em entrevista a Rádio Sanhauá disse que já cumpriu os oito anos de inelegibilidade e reclamou que em 2022 seriam 16 anos de inelegibilidade no lugar de oito.
Para Cássio, a notícia é um factóide e ressaltou que ‘estão tentando evitar que o eleitor possa fazer livremente sua escolha, como fez nos outros pleitos’.
PB Agora
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