Ministra afirma que o Bolsa Família esta ajudando na sobrevivência das famílias
A Paraíba foi citada com um dos estados que mais prejudicados pela estiagem, pois mais da metade dos seus municípios está em situação de emergência, decretada pelo governo estadual. O Estado foi usado como exemplo para mostrar essas pessoas estão sobrevivendo através do Programa Bolsa Família e a construção de cisternas, ambos com verba do Governo Federal.
De acordo com a ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello, os recursos repassados por meio do Bolsa Família estão ajudando a evitar que trabalhadores rurais deixem o campo em função da estiagem que atinge o Semiárido brasileiro, considerada a mais intensa dos últimos 30 anos.
Segundo ela, o dinheiro que as famílias recebem, associado a outros programas do governo federal, como a política de construção de cisternas, ajudam essa parcela de brasileiros a se manter em suas propriedades. "A população está sofrendo muito com a seca, mas tem recursos para se alimentar e, portanto, a gente não tem aquelas cenas de êxodo rural como no século passado. Com o Bolsa Família e outros programas, elas conseguem se manter [no campo], evitando o processo de concentração da propriedade e o aumento das populações nas cidades, muito comum no passado."
A ministra lembrou que, também como parte dos esforços do governo federal para combater os efeitos do clima na região do Semiárido, foram construídas nos últimos anos 500 mil cisternas, que podem armazenar água da chuva ou ser abastecidas por caminhões-pipa durante a seca. Ela destacou que o objetivo da presidenta Dilma Rousseff é universalizar o recurso, "levando água a todas as famílias por meio das cisternas".
Tereza Campello citou ações complementares emergenciais do governo para atender a famílias e minimizar os efeitos da seca, como o seguro safra e a bolsa estiagem. Ela explicou que, com o primeiro, as famílias que perderam a safra e tomaram empréstimo no banco tiveram a dívida perdoada. No caso da bolsa estiagem, as famílias recebem recursos adicionais para comprar alimentos para seus animais, "para que não haja perda e elas não saiam da seca mais empobrecidas do que antes". "Não temos como combater o clima, mas temos que conviver com o Semiárido com ações estruturantes", concluiu.
WSCOM Online
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