JUAZEIRINHO – No sábado, 17 de novembro de2012, o adolescente, Breno Alves, 16 anos, passou um dia muito bem. A tarde ele foi curtir uma vaquejada em Santo André em companhia da namorada e de alguns amigos, de onde só voltou para sua casa, no síitio Capitãozinho, na madrugada de domingo (18).
Por volta das 8 horas da manhã, sua avó o acordou para tomar café. Breno levanta da cama, toma a bênção a ela, escova os dentes e senta na mesa para tomar seu desayuno.
Em seguida, sem dizer nada a ninguém, o jovem, que perdera a mãe para a morte há seis meses, sai de casa. Porem a avó nem desconfiaria que ele iria cometer suicídio.
Sua avó nem se importou, pois Breno era acostumado sair e passar algumas horas em companhia dos amigos pela vizinhança.
Chega a hora do almoço e ele não vem almoçar. Então, dar 1, 2, 3, 4 horas da tarde e nada de Breno aparecer em casa.
Preocupada com o sumiço do jovem, a avó vai em algumas casas dos vizinhos e pergunta por ele. Nada, nem sinal de Breno e, o mais misterioso: ninguém o vira.
De repente, chega a triste notícia: Breno fora visto morto, com uma corda no pescoço, bebaixo de um pé de manga, que fica por trás de uma barragem.
Desesperada, a avó materna correu até lá e se abraçou com o corpo já frio e lamentou a morte precoce do neto que ela criava como se tivesse saído de suas entranhas.
Breno vinha sofrendo calado nos últimos meses, pois sua mãe morrera havia seis meses e, seu pai, mora em Taperoá e pouco se comunicava com o filho.
Ele se sentia só e confessava aos seus amigos e vizinhos, a tristeza que apertava seu peito. “Minha mãe morreu e meu pais não se importa ocmigo. Agora estou sozinho no mundo. Só tenho vó e vô”.
Assim, Breno decidiu que iria dar cabo da própria vida, e morreu enforcado debaixo de um pé de manga, no sítio Capitãozinho, zona sul de Juazeirinho, numa manhã de domingo, 18 de novembro de 2012, deixando todos perplexos
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