O ex-goleiro Bruno Fernandes e mais quatro envolvidos no desaparecimento de Eliza Samudio, ex-modelo e amante de Bruno que está desaparecida desde junho de 2010, enfrentam júri popular nesta segunda-feira (19). O processo, composto por 38 volumes e mais de 9.400 páginas, é considerado um desafio ao Ministério Público (MP), que acusa os réus pelo sequestro e assassinato de Eliza. No entanto, seu corpo nunca foi localizado.
O julgamento que está marcado para começar às 9 horas de segunda-feira (19), no Fórum Criminal de Contagem, região metropolitana de Belo Horizonte. O internauta poderá acompanhar em tempo real o júri popular.
Além do goleiro, responde por sequestro e cárcere, homicídio e ocultação de cadáver seu amigo de infância e braço-direito Macarrão. O ex-policial Marcos Aparecido, o Bola, é acusado pelo assassinato e por ter escondido o corpo de Eliza. As duas últimas aguardaram o julgamento em liberdade. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro, responde pelo sequestro e cárcere do filho de Eliza. Já Fernanda Gomes, ex-namorada de Bruno, pode ser condenada pelo sequestro e cárcere de Eliza e do seu filho.
Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, e Wemerson Marques, funcionário do jogador, e também são réus no caso. Eles respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Porém, por questões administrativas, o processo precisou ser desmembrado. Segundo o Tribunal de Justiça (TJ) de Minas, eles também serão levados a júri popular, mas a data ainda não foi definida.
Os advogados dos cinco réus se dizem confiantes na absolvição de seus clientes. Para a defesa de Bruno, composta pelos advogados Rui Pimenta e Francisco Simim, por exemplo, a absolvição do ex-goleiro é tão certa como a volta do jogador aos gramados. “Ele vai estar pronto para a Copa e irá representar o Brasil. Sairemos vitoriosos após uma final com a rival Argentina. Bruno vai defender um pênalti cobrado pelo Messi”, disse Pimenta confiante. “Bruno está confiante, sorridente e esperando para ser julgado.”
Mais cauteloso, Zanone Manuel de Oliveira, advogado de Bola, acredita que enfrentará um desafio no júri ao “lutar contra a imagem de um homem frio, cruel e executor” que a imprensa atribuiu ao seu cliente. “Se o júri permanecer ausente de tudo isso, a ausência de provas resultará em absolvição”, disse Oliveira citando a falta de um corpo e provas concretas de Eliza foi assassinada. “Esse caso deveria ser investigado pela Delegacia de Desaparecidos, não pela equipe de Homicídios.”
Além do goleiro, responde por sequestro e cárcere, homicídio e ocultação de cadáver seu amigo de infância e braço-direito Macarrão. O ex-policial Marcos Aparecido, o Bola, é acusado pelo assassinato e por ter escondido o corpo de Eliza. As duas últimas aguardaram o julgamento em liberdade. Dayanne Rodrigues, ex-mulher do goleiro, responde pelo sequestro e cárcere do filho de Eliza. Já Fernanda Gomes, ex-namorada de Bruno, pode ser condenada pelo sequestro e cárcere de Eliza e do seu filho.
Elenílson Vítor Silva, caseiro do sítio em Esmeraldas, e Wemerson Marques, funcionário do jogador, e também são réus no caso. Eles respondem pelo sequestro e cárcere privado do filho de Bruno. Porém, por questões administrativas, o processo precisou ser desmembrado. Segundo o Tribunal de Justiça (TJ) de Minas, eles também serão levados a júri popular, mas a data ainda não foi definida.
Mais cauteloso, Zanone Manuel de Oliveira, advogado de Bola, acredita que enfrentará um desafio no júri ao “lutar contra a imagem de um homem frio, cruel e executor” que a imprensa atribuiu ao seu cliente. “Se o júri permanecer ausente de tudo isso, a ausência de provas resultará em absolvição”, disse Oliveira citando a falta de um corpo e provas concretas de Eliza foi assassinada. “Esse caso deveria ser investigado pela Delegacia de Desaparecidos, não pela equipe de Homicídios.”
Júri popular e testemunhas
O TJ estima que o julgamento, conduzido pela juíza Marixa Fabiane Rodrigues, possa durar de 10 a 15 dias. Parte disso, é atribuido ao grande número de testemunhas que devem ser ouvidas pela juíza. Ao todo, 30 testemunhas foram chamadas – cinco de acusação arroladas pelo Ministério Público e 25 de defesa. Após os depoimentos, os réus começam a ser interrogados.
As outras quatro testemunhas de acusação são: delegada Ana Maria dos Santos, que ouviu o adolescente; Cleiton Gonçalves, ex-motorista de Bruno Fernandes; uma testemunha do depoimento de Cleiton à polícia; e Jaílson Alves de Oliveira, detento que teria ouvida a confissão de Bola sobre o assassinato de Eliza.
IG
Nenhum comentário :
Postar um comentário