As práticas ditatórias feitas pelo líder chinês Mao Tsé-tung durante décadas naquele distante país na Ásia foram deixadas de lado pelo ex-governador José Maranhão (PMDB), quando se referiu a políticas públicas voltadas para a melhoria na cidade de João Pessoa, sem pestanejar, Maranhão se lembrou dos tempos de estudante e fez questão de fazer referencia positiva ao ditador chinês que é acusado de praticar genocídios, superando um total de 77.000.000 de vítimas durante todo o período em que comandou com ‘mão’ de ferro aquele país.
Ao ser interpelado por um ‘ouvinte’, sobre os problemas da saúde, Maranhão não titubeou e citou o mandatário como um exemplo a ser seguido.
“A minha admiração pelos agentes comunitários de saúde vem desde a minha luta estudantil, quando Mao Tsé-tung conseguiu fazer a revolução da China, onde foi criada uma modalidade um pouco assemelhada com o que inspirou a criação dos agentes comunitários de saúde no Brasil, o chamado médico de pés descalços”, lembrou.
O pré-candidato a prefeito de João Pessoa enumerou virtudes no modelo e elogiou o ditador.
“Eram agentes comunitários que levavam sobretudo a população rural na China, onde se tinha muitas endemias por falta de higiene e educação sanitária e levava ensinamentos para maior higiene e esses médicos na China causaram um impacto extraordinários na saúde do povo chinês e a baixo custo, tem o meu respeito, a minha admiração e reconhecimento.”, contou.
É válido destacar que mesmo registrando conquistas na área da saúde, valendo a ênfase do ex-governador José Maranhão, se faz necessário analisar um pouco da biografia do ditador, para entender que o comentário foi mal empregado, pois não admite se falar em salvar vidas e melhorar a qualidade de vida da população tendo como ‘exemplo’ um dos maiores ‘genocidas’ da história recente.
O PB Agora relembra algumas práticas do ditador Mao Tsé-tung, fazendo questão de dizer que o comentário do político foi inapropriado, porém não revelam a concordância com tais arbitrariedades:
Mao Tsé-tung (ou Mao Zedong) (1893-1976)
VÍTIMAS: 77.000.000
PAÍS: China
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Execuções, assassinatos e políticas econômicas desastradas que mataram de fome parte da população
Líder do Partido Comunista Chinês desde 1931, Mao foi presidente da República Popular da China de 1949 a 1959 e presidente do Partido até sua morte. Neste período, implantou um regime de terror, com o assassinato de “contra-revolucionários”, proprietários rurais e inimigos políticos, sendo responsabilizado pela execução de vários ex-companheiros, militantes comunistas expurgados sob as mais variadas justificativas.
A partir de 1950, lançou um programa de reforma agrária e coletivização da agricultura que desorganizou a economia do país e provocou a maior onda de fome já registrada pela História. Pouco depois deste episódio, Mao e seus assessores mais próximos lançaram em meados da década de 1960 a Revolução Cultural, esforço justificado como uma tentativa de mudar a mentalidade da população chinesa e prepará-la para o socialismo. A campanha levou a prisões em massa, fechamento de escolas e perseguições que provavelmente causaram a morte de mais de 1 milhão e meio de pessoas.
Portanto, é válido salientar, que antes de destacar algum ato político, se faz necessário o conhecimento de alguns personagens que não engrandecem em nada a nossa história.
Ao ser interpelado por um ‘ouvinte’, sobre os problemas da saúde, Maranhão não titubeou e citou o mandatário como um exemplo a ser seguido.
“A minha admiração pelos agentes comunitários de saúde vem desde a minha luta estudantil, quando Mao Tsé-tung conseguiu fazer a revolução da China, onde foi criada uma modalidade um pouco assemelhada com o que inspirou a criação dos agentes comunitários de saúde no Brasil, o chamado médico de pés descalços”, lembrou.
O pré-candidato a prefeito de João Pessoa enumerou virtudes no modelo e elogiou o ditador.
“Eram agentes comunitários que levavam sobretudo a população rural na China, onde se tinha muitas endemias por falta de higiene e educação sanitária e levava ensinamentos para maior higiene e esses médicos na China causaram um impacto extraordinários na saúde do povo chinês e a baixo custo, tem o meu respeito, a minha admiração e reconhecimento.”, contou.
É válido destacar que mesmo registrando conquistas na área da saúde, valendo a ênfase do ex-governador José Maranhão, se faz necessário analisar um pouco da biografia do ditador, para entender que o comentário foi mal empregado, pois não admite se falar em salvar vidas e melhorar a qualidade de vida da população tendo como ‘exemplo’ um dos maiores ‘genocidas’ da história recente.
O PB Agora relembra algumas práticas do ditador Mao Tsé-tung, fazendo questão de dizer que o comentário do político foi inapropriado, porém não revelam a concordância com tais arbitrariedades:
Mao Tsé-tung (ou Mao Zedong) (1893-1976)
VÍTIMAS: 77.000.000
PAÍS: China
MODUS OPERANDI PRINCIPAL DAS MORTES: Execuções, assassinatos e políticas econômicas desastradas que mataram de fome parte da população
Líder do Partido Comunista Chinês desde 1931, Mao foi presidente da República Popular da China de 1949 a 1959 e presidente do Partido até sua morte. Neste período, implantou um regime de terror, com o assassinato de “contra-revolucionários”, proprietários rurais e inimigos políticos, sendo responsabilizado pela execução de vários ex-companheiros, militantes comunistas expurgados sob as mais variadas justificativas.
A partir de 1950, lançou um programa de reforma agrária e coletivização da agricultura que desorganizou a economia do país e provocou a maior onda de fome já registrada pela História. Pouco depois deste episódio, Mao e seus assessores mais próximos lançaram em meados da década de 1960 a Revolução Cultural, esforço justificado como uma tentativa de mudar a mentalidade da população chinesa e prepará-la para o socialismo. A campanha levou a prisões em massa, fechamento de escolas e perseguições que provavelmente causaram a morte de mais de 1 milhão e meio de pessoas.
Portanto, é válido salientar, que antes de destacar algum ato político, se faz necessário o conhecimento de alguns personagens que não engrandecem em nada a nossa história.
Postado por: politicaenfoco
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