Em seu último amistoso antes da estreia na Copa América, a Seleção Brasileira terá pela frente a equipe de Honduras. A partida, marcada para as 22 horas (de Brasília) desta quarta-feira, no Estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, deverá marcar o retorno de Neymar ao time de Dunga.
Campeão da Liga dos Campeões da Europa no último sábado pelo Barcelona, o principal craque brasileiro não enfrentou o México, no Palestra Itália, pela impossibilidade de chegar ao País em tempo hábil.
O duelo também representará, de certa forma, uma volta de Dunga para casa, já que o treinador é residente de Porto Alegre. Jogador formado no Beira-Rio no início dos anos 1980, o atual técnico da Seleção começou e encerrou a sua carreira de atleta no Colorado e, como treinador de clubes, comandou apenas o Internacional. Além dele, o meia Fred e o lateral esquerdo Geferson também são oriundos da base rubra.
A fase do Brasil é boa. Após o vexame na Copa do Mundo, a Seleção venceu todos os nove amistosos que disputou. Neste período, construiu duas goleadas (4 a 0 sobre Japão e Turquia) e bateu equipes fortes, que disputaram o último Mundial, como Argentina, França, Chile e Colômbia.
A vitória por 2 a 0 sobre o México teve como um dos principais pontos positivos, na visão de Dunga, o reencontro com a torcida. Foi o primeiro jogo em casa do Brasil após as goleadas sofridas diante da Alemanha e Holanda na Copa.
"Necessitamos do carinho e do apoio do torcedor. Todos estamos sujeitos o tempo todo a aplausos, se ganharmos, e a críticas, se perdermos. Mas continuamos sempre conscientes do trabalho que temos feito. Sem dúvida alguma, nosso trunfo foi resgatar um pouquinho da confiança da torcida. Mais uma vez, a equipe mostrou personalidade”, considerou o técnico.
O nome mais aguardado para o jogo desta quarta-feira não poderia ser outro: Neymar. Autor do último gol da vitória por 3 a 1 sobre a Juventus, que deu ao Barcelona sua quinta Liga dos Campeões, o craque chegou a Porto Alegre na segunda-feira, antes do restante do elenco, e já deixou claro quer começar a partida. A decisão sobre a sua escalação, no entanto, passará por uma reunião entre o próprio camisa 10 e o técnico Dunga, na qual sua condição física será avaliada.
Em relação ao time que bateu o México, Dunga deverá perder Danilo, com problema no tornozelo. Fabinho será o seu substituto. Se Neymar jogar, quem deve sair da equipe é Fred. De resto, a formação deverá ser a mesma que atuou em São Paulo, e esta será a base que fará a estreia na Copa América, no domingo, em Temuco, contra o Peru.
Despedidas em Porto Alegre costumam dar sorte à Seleção. Em 2013, o último jogo antes da campanha do quarto título brasileiro da Copa das Confederações foi na Arena do Grêmio, diante da França – a Seleção venceu por 3 a 0. Quem não traz lembranças muito boas é a equipe de Honduras: em 2001, o time centro-americano foi responsável por uma das maiores tragédias esportivas da história da Seleção Brasileira, ao eliminar o time de Luiz Felipe Scolari da Copa América, disputada na Colômbia, com uma vitória por 2 a 0.
Jogar no Beira-Rio, por sinal, não será novidade para os hondurenhos: em 2014, a equipe estreou na Copa do Mundo justamente em Porto Alegre, perdendo por 3 a 0 para a França.
Desta vez, o time comandado por Jorge Luis Pinto (técnico que levou a Costa Rica às quartas de final do Mundial de forma surpreendente) promete dar trabalho: no último sábado, jogando em Assunção, Honduras arrancou um empate por 2 a 2 contra o Paraguai, que também se prepara para a Copa América.
A seleção hondurenha iniciou sua preparação específica para o amistoso diante do Brasil na segunda-feira, em animado treino na Arena do Grêmio. A equipe também está em concentração para uma competição continental: no dia 7 de julho, fará a sua estreia na Copa Ouro da Concacaf, que dá vaga ao seu campeão para a Copa das Confederações. Antes de o torneio iniciar, os hondurenhos ainda receberão o México, no dia 30 de junho.
Redação com Gazeta Net
Campeão da Liga dos Campeões da Europa no último sábado pelo Barcelona, o principal craque brasileiro não enfrentou o México, no Palestra Itália, pela impossibilidade de chegar ao País em tempo hábil.
O duelo também representará, de certa forma, uma volta de Dunga para casa, já que o treinador é residente de Porto Alegre. Jogador formado no Beira-Rio no início dos anos 1980, o atual técnico da Seleção começou e encerrou a sua carreira de atleta no Colorado e, como treinador de clubes, comandou apenas o Internacional. Além dele, o meia Fred e o lateral esquerdo Geferson também são oriundos da base rubra.
A fase do Brasil é boa. Após o vexame na Copa do Mundo, a Seleção venceu todos os nove amistosos que disputou. Neste período, construiu duas goleadas (4 a 0 sobre Japão e Turquia) e bateu equipes fortes, que disputaram o último Mundial, como Argentina, França, Chile e Colômbia.
A vitória por 2 a 0 sobre o México teve como um dos principais pontos positivos, na visão de Dunga, o reencontro com a torcida. Foi o primeiro jogo em casa do Brasil após as goleadas sofridas diante da Alemanha e Holanda na Copa.
"Necessitamos do carinho e do apoio do torcedor. Todos estamos sujeitos o tempo todo a aplausos, se ganharmos, e a críticas, se perdermos. Mas continuamos sempre conscientes do trabalho que temos feito. Sem dúvida alguma, nosso trunfo foi resgatar um pouquinho da confiança da torcida. Mais uma vez, a equipe mostrou personalidade”, considerou o técnico.
O nome mais aguardado para o jogo desta quarta-feira não poderia ser outro: Neymar. Autor do último gol da vitória por 3 a 1 sobre a Juventus, que deu ao Barcelona sua quinta Liga dos Campeões, o craque chegou a Porto Alegre na segunda-feira, antes do restante do elenco, e já deixou claro quer começar a partida. A decisão sobre a sua escalação, no entanto, passará por uma reunião entre o próprio camisa 10 e o técnico Dunga, na qual sua condição física será avaliada.
Em relação ao time que bateu o México, Dunga deverá perder Danilo, com problema no tornozelo. Fabinho será o seu substituto. Se Neymar jogar, quem deve sair da equipe é Fred. De resto, a formação deverá ser a mesma que atuou em São Paulo, e esta será a base que fará a estreia na Copa América, no domingo, em Temuco, contra o Peru.
Despedidas em Porto Alegre costumam dar sorte à Seleção. Em 2013, o último jogo antes da campanha do quarto título brasileiro da Copa das Confederações foi na Arena do Grêmio, diante da França – a Seleção venceu por 3 a 0. Quem não traz lembranças muito boas é a equipe de Honduras: em 2001, o time centro-americano foi responsável por uma das maiores tragédias esportivas da história da Seleção Brasileira, ao eliminar o time de Luiz Felipe Scolari da Copa América, disputada na Colômbia, com uma vitória por 2 a 0.
Jogar no Beira-Rio, por sinal, não será novidade para os hondurenhos: em 2014, a equipe estreou na Copa do Mundo justamente em Porto Alegre, perdendo por 3 a 0 para a França.
Desta vez, o time comandado por Jorge Luis Pinto (técnico que levou a Costa Rica às quartas de final do Mundial de forma surpreendente) promete dar trabalho: no último sábado, jogando em Assunção, Honduras arrancou um empate por 2 a 2 contra o Paraguai, que também se prepara para a Copa América.
A seleção hondurenha iniciou sua preparação específica para o amistoso diante do Brasil na segunda-feira, em animado treino na Arena do Grêmio. A equipe também está em concentração para uma competição continental: no dia 7 de julho, fará a sua estreia na Copa Ouro da Concacaf, que dá vaga ao seu campeão para a Copa das Confederações. Antes de o torneio iniciar, os hondurenhos ainda receberão o México, no dia 30 de junho.
Redação com Gazeta Net
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