De 1º de janeiro a 28 de março de 2015 foram notificados 2.488 casos suspeitos de dengue na Paraíba, de acordo com o Boletim Epidemiológico nº 3, divulgado nesta segunda-feira (6) pela Secretaria de Estado da Saúde (SES). Dentre esses casos destacam-se 16 classificados como dengue com sinais de alarme e dois de dengue grave. Comparando com o mesmo período do ano passado, quando foram registradas 1.116 notificações, houve um aumento de 53,13%.
“Tal situação pode estar associada ao alerta da SES sobre a importância da notificação de casos da doença, bem como as ações do dia D+1, realizado em 7 de fevereiro, quando os municípios do Estado fizeram uma mobilização envolvendo a população e profissionais de saúde para esclarecimentos sobre a prevenção e condução clínica adequada da dengue e da chikungunya”, disse a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica, Izabel Sarmento.
Até a 12ª semana epidemiológica, foram notificados três óbitos, sendo um por outras causas (no município de Marcação) e dois em investigação (nos municípios de Duas Estradas e Alhandra). Os óbitos que se encontram em investigação estão aguardando o resultado do laboratório do Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e seguem acompanhados pela área técnica e municípios, conforme preconizado pelo protocolo do Ministério da Saúde. A SES recomenda às secretarias municipais de saúde o alerta de manter a rede atenta para o diagnóstico precoce da doença e o manejo correto para que os óbitos sejam evitados.
“A Gerência Executiva de Vigilância em Saúde sinaliza a importância da continuidade das ações de assistência e vigilância oportuna para os casos suspeitos de dengue, tendo em vista que a doença está presente em todas as regiões do Estado. Registrar casos da doença conforme definição de caso suspeito é ter o conhecimento da real situação de saúde e propor as medidas de prevenção e controle”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Renata Nóbrega
Febre chikungunya – Até a 12ª semana epidemiológica foram notificados cinco casos suspeitos da doença na Paraíba, nos municípios de Pombal (1), Alhandra (1), Campina Grande (1) e Umbuzeiro (2). Destes, três casos foram descartados e dois continuam em investigação, aguardando resultado.
“Tal situação pode estar associada ao alerta da SES sobre a importância da notificação de casos da doença, bem como as ações do dia D+1, realizado em 7 de fevereiro, quando os municípios do Estado fizeram uma mobilização envolvendo a população e profissionais de saúde para esclarecimentos sobre a prevenção e condução clínica adequada da dengue e da chikungunya”, disse a gerente operacional de Vigilância Epidemiológica, Izabel Sarmento.
Até a 12ª semana epidemiológica, foram notificados três óbitos, sendo um por outras causas (no município de Marcação) e dois em investigação (nos municípios de Duas Estradas e Alhandra). Os óbitos que se encontram em investigação estão aguardando o resultado do laboratório do Instituto Evandro Chagas (IEC), no Pará, e seguem acompanhados pela área técnica e municípios, conforme preconizado pelo protocolo do Ministério da Saúde. A SES recomenda às secretarias municipais de saúde o alerta de manter a rede atenta para o diagnóstico precoce da doença e o manejo correto para que os óbitos sejam evitados.
“A Gerência Executiva de Vigilância em Saúde sinaliza a importância da continuidade das ações de assistência e vigilância oportuna para os casos suspeitos de dengue, tendo em vista que a doença está presente em todas as regiões do Estado. Registrar casos da doença conforme definição de caso suspeito é ter o conhecimento da real situação de saúde e propor as medidas de prevenção e controle”, explicou a gerente executiva de Vigilância em Saúde, Renata Nóbrega
Febre chikungunya – Até a 12ª semana epidemiológica foram notificados cinco casos suspeitos da doença na Paraíba, nos municípios de Pombal (1), Alhandra (1), Campina Grande (1) e Umbuzeiro (2). Destes, três casos foram descartados e dois continuam em investigação, aguardando resultado.
Causada pelo vírus chikungunya (CHIKV), os sinais e sintomas são: febre alta de início súbito; artralgia (dor articular principalmente nas mãos, pés, cotovelos e joelhos) ou artrite intensa com início agudo. A febre pode ser transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus. O vírus é transmitido pela picada da fêmea de mosquitos infectados.
“Todo caso suspeito de febre chikungunya é de notificação compulsória imediata e deve ser informado em até 24 horas às esferas municipal, estadual e federal. Para a notificação, os contatos da Secretaria de Estado da Saúde são: 0800-281-0023/ 3218-7331/ 8828-2522”, informou a gerente da SES.
Dengue e chikungunya – Durante o mês de março, 207 municípios realizaram o 2º Levantamento de Índices, para avaliar a infestação predial pelo Aedes aegypti, através do LIRAa (Levantamento de Índice Rápido do Aedes aegypti) e LIA (Levantamento de Índice Amostral), sendo este último para municípios que possuem ate 2 mil imóveis.
De acordo com os resultados, 66 municípios atualmente estão em situação de risco para ocorrência de surto. São eles: Teixeira, Puxinanã, Frei Martinho, Cajazeiras, Solânea, Alagoa Nova, Brejo do Cruz, Catolé do Rocha, Desterro, Água Branca, Triunfo, Bernardino Batista, Brejo dos Santos, Nova Floresta, Monteiro, Jacaraú, Seridó, Ouro Velho, Barra de Santana, Princesa Isabel, Caraúbas, Alagoa Grande, São Bento, Serra Redonda, Serra Grande, Fagundes, Cachoeira dos Índios, São Sebastião do Umbuzeiro, Arara, Patos, São João do Tigre, Montadas, Taperoá, Belém do Brejo do Cruz, Malta, Belém, Sousa, Juazeirinho, Carrapateira, Picuí, Amparo, Caiçara, Livramento, Mãe Dágua, Santa Luzia, Santa Terezinha, Remígio, Mamanguape, Campina Grande, Santana de Mangueira, Massaranduba, Riachão do Poço, Juru, Monte Horebe, Prata, Assunção, Pedra Lavrada, Itaporanga, Pedras de Fogo, Condado, São José de Caiana, Serra Branca, Lagoa Seca, Campo de Santana, Zabelê e Areial.
Noventa e nove municípios estão em situação de alerta e 42 em situação satisfatória. Segundo classificação de risco do Ministério da Saúde referente aos índices, é considerada satisfatória a situação do município com o Índice de Infestação Predial (IIP) menos que um; em alerta, os municípios com IIP entre 1 e 3,9; e em situação de risco os municípios com IIP maior que 3,9 (para cada 100 casas pesquisadas).
“O aumento do número de casos de dengue e o avanço da infestação vetorial, observada no 2º ciclo de levantamento de Índice (LIRAa e LIA), em alguns municípios, demonstram que a consolidação do controle vetorial não tem alcançado o êxito esperado. Acredita-se que as principais causas tenham sido a não universalização das ações em cada município e a descontinuidade na execução das atividades de campo no combate ao vetor. É imprescindível que, ao término de cada LIRAa e /ou LIA, seja feita a análise dos dados junto a área técnica de vigilância epidemiológica e rede assistencial, para o direcionamento das atividades de controle do vetor da dengue e de condução dos casos suspeitos”, disse Izabel Sarmento.
Ações realizadas em março – Nos dias 18 e 19 de março foi realizado o Manejo Clínico da Febre Chikungunya, direcionado aos municípios da 4ª e 3ª Macro, respectivamente. A qualificação foi direcionada aos profissionais médicos, enfermeiros e coordenadores de Vigilância Epidemiológica, com um total de 402 participantes.
Também houve participação dos técnicos da vigilância na reunião da Comissão Intergestora Regional da 8ª e 5ª Região de Saúde para discutir as ações de Vigilância Ambiental e Epidemiológica com os secretários municipais de saúde; reunião na 10ª GRS sobre o processo de trabalho de controle vetorial e visita técnica ao município de Monteiro para acompanhamento da situação epidemiológica. Além disso, foi realizado acompanhamento do Manejo Clínico da Febre Chikungunya para municípios da 2ª Região de Saúde e participação de videoconferência sobre dengue e chikungunya com equipe técnica do Ministério da Saúde.
Atitude da População – A SES continua pedindo que a população aumente a vigilância. A melhor forma de se evitar a dengue e febre chikungunya é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação dos mosquitos transmissores das doenças. Para isso, é importante não acumular água em latas, embalagens, copos plásticos, tampinhas de refrigerantes, pneus velhos, vasinhos de plantas, jarros de flores, garrafas, caixas dágua, tambores, latões, cisternas, sacos plásticos e lixeiras, entre outros.
Secom-PB
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