A presença da presidente Dilma Rousseff em João Pessoa, nesta sexta-feira (16) foi marcada vaias na entrada da casa de shows Forrock, onde esteve para participar da formatura de 1400 alunos do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e ao Emprego, Pronatec.
A presidente chegou de carro com sua comitiva, e enfrentou palavras de ordem como "Da Copa eu abro mão, queremos mais saúde, mais emprego e educação". Os manifestantes, principalmente, mutuários, professores e servidores da UFPB e UFCG, chegaram a fechar a avenida Tancredo Neves, que dá acesso à casa onde ocorreu a solenidade, mas foram obrigados a abrir caminho pela Polícia Militar, o que ocorreu pacificamente.
Mesmo com as vaias do lado de fora, o clima era de festa no local da cerimônia, onde a Presidente foi recebida em tom de campanha, com mais de mil pessoas cantando slogans do período eleitoral. Ela passou quase seis minutos saudando cada autoridade local presente, e depois de enaltecer o Pronatec e anunciar novas turmas, fez um balanço das principais iniciativas do seu governo, inclusive a transposição do rio São Francisco, que beneficiará a Paraíba. Durante o discurso, no entanto, não conseguiu arrancar empolgação do público e só foi aplaudida três vezes. Dilma falou das creches que vem construindo, da democratização do ensino e da redução da desigualdade:
- Quero dizer acima de tudo que o país melhorou a renda das pessoas, diminuiu as desigualdades entre as pessoas - afirmou a presidente.
A presidente Dilma não falou com a imprensa, e viajou logo em seguida para o Piauí. Em João Pessoa, cancelou entrevista que daria a uma emissora de rádio local.
Na chegada ao evento, a presidente também alvo de manifestações. Cerca de 70 pessoas fecharam a Avenida Tancredo Neves, via de acesso da comitiva presidencial à casa de shows Forrock, local da cerimônia. Com faixas e apitos, os manifestantes protestavam contra a Medida Provisória 633, que eles consideram prejudiciais aos mutuários do Sistema de Habitação. “A eleição chegando, você nos enganando. Não à MP 633”, dizia uma das faixas. A via começou a ser desocupada pela Polícia Militar, para dar passagem á Presidente. Logo cedo, centenas de pessoas, provenientes de vários estados distribuíam panfletos contra a medida provisória, que segundo elas vai trazer prejuízos para todos os brasileiros que compraram casas financiadas pelo governo.Mesmo com as vaias do lado de fora, o clima era de festa no local da cerimônia, onde a Presidente foi recebida em tom de campanha, com mais de mil pessoas cantando slogans do período eleitoral. Ela passou quase seis minutos saudando cada autoridade local presente, e depois de enaltecer o Pronatec e anunciar novas turmas, fez um balanço das principais iniciativas do seu governo, inclusive a transposição do rio São Francisco, que beneficiará a Paraíba. Durante o discurso, no entanto, não conseguiu arrancar empolgação do público e só foi aplaudida três vezes. Dilma falou das creches que vem construindo, da democratização do ensino e da redução da desigualdade:
- Quero dizer acima de tudo que o país melhorou a renda das pessoas, diminuiu as desigualdades entre as pessoas - afirmou a presidente.
A presidente Dilma não falou com a imprensa, e viajou logo em seguida para o Piauí. Em João Pessoa, cancelou entrevista que daria a uma emissora de rádio local.
“Na Paraíba e em todos os estados, os mutuários sofrem com casas e apartamentos,que estão ameaçando desabar, porque foram construídos com muitos defeitos. O único recurso, que o povo tem é cobrar das seguradoras, que recebem as prestações, que consertem as suas casas”, dizia o texto dos panfletos.
O material dizia ainda que o governo Dilma “ficou do lado das seguradoras e contra o povo, ao fazer a MP 633”. O grupo reclama da MP porque “o governo Dilma e as seguradoras querem forçar os mutuários a fazer acordos que vão reduzir o dinheiro do conserto em mais de 70%”.
De acordo com o mutuário José Lima Freire, as casas financiadas pelo governo sofrem problemas que vão do material de má qualidade empregado na construção a falhas estruturais. Todos os mutuários entrevistados pelo GLOBO, no entanto, moram em conjuntos anteriores ao programa Minha Casa Minha Vida.
A MP 633 surgiu devido à avalanche de ações de mutuários contra o Sistema Financeiro de Habitação, calculada em 350 mil e procedentes de todos os estados, que podem render prejuízo de R$18 milhões ao governo, conforme cálculos de especialistas. A aprovação da lei pode render uma grande economia para o governo. Mas segundo os mutuários, um grande prejuízo para eles.
Fonte: PBHOJE e oglobo.com
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