Em média, um terço dos orelhões desapareceram das ruas da Paraíba. Segundo dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), atualmente, existem apenas 16.190 aparelhos espalhados pelos 223 municípios paraibanos.
Com uma população de 3,8 milhões de pessoas, na Paraíba existe um orelhão para cada 236 habitantes. O número de orelhões no Estado deve despencar ainda mais. Isso porque há uma pressão das teles para que a meta do próximo plano para o período 2016-2020 seja de apenas um aparelho para cada mil habitantes.
No Brasil, todos os dias, 120 orelhões, desaparecem das ruas do país. Eram 1,3 milhão em 2004. Hoje, existem 875 mil. De acordo com dados atualizados da própria Anatel, cerca de 15% dos orelhões estão em manutenção e, portanto, fora de funcionamento. A agência informou ainda, que 50% dos orelhões no país hoje realizam apenas duas chamadas por dia.
De acordo com os consumidores, parte da falta de utilização é possível atribuir à falta de manutenção dos aparelhos. O ex-ministro das Comunicações também acredita que o sucateamento de parte dos aparelhos é decorrente de uma omissão por parte da autarquia federal.
No entanto, a Anatel afirma que acompanha e fiscaliza de perto o funcionamento dos terminais. A agência diz que conduziu, entre 2011 e 2012, o Plano Pró-Melhoria da Telefonia de Uso Público, que definiu a garantia de manutenção de ao menos 90% da planta ativa em cada unidade da federação.
Enquanto o número de orelhões não para de despencar no país, dispara o de celulares. O número de linhas móveis passou de 65 milhões, em 2004, para 272 milhões hoje – mais de uma para cada habitante.
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