Parlamentar paraibano é o presidente da Comissão Especial na Casa e batalhava pela inserção da matéria na pauta de votações desde 2011
A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 7, por unanimidade, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece um piso nacional para os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias no valor de R$ 1.014. A decisão foi comemorada com euforia pelo presidente da Comissão Especial, Benjamim Maranhão (SD), que já havia votado pela aprovação da medida no âmbito da comissão e lutava desde 2011 para que o PL 7594/2006 fosse aprovado também em plenário.
Segundo o parlamentar, o novo piso nacional segue agora para apreciação do Senado Federal e, caso seja aprovado, seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff (PT).
O parlamentar explicou que o piso será corrigido da mesma forma que o salário mínimo é hoje. Ou seja, o valor será corrigido pela inflação acumulada nos doze meses anteriores e medida pelo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais o crescimento do PIB verificado dois anos antes, também calculado pelo IBGE.
“Essa era uma luta de muitos anos que agora podemos comemorar. O novo piso vai valorizar as categorias nas mais diferentes regiões do país, dando a esses agentes a dignidade do trabalho e da pessoa humana”, destacou Benjamim, que batalhou bastante para que essa aprovação se tornasse realidade.
O governo federal era contra o projeto e articulou o adiamento por oito anos, mas não conseguiu evitar a votação com a proximidade do período eleitoral. Juntas, as duas categorias representam 400 mil trabalhadores no país.
Pelo projeto, o piso dos agentes de saúde e de combate a endemias será de 140% do valor do salário mínimo, o que vai aumentar ainda mais os gastos com a política de valorização do mínimo.A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira, 7, por unanimidade, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que estabelece um piso nacional para os agentes comunitários de saúde e de combate a endemias no valor de R$ 1.014. A decisão foi comemorada com euforia pelo presidente da Comissão Especial, Benjamim Maranhão (SD), que já havia votado pela aprovação da medida no âmbito da comissão e lutava desde 2011 para que o PL 7594/2006 fosse aprovado também em plenário.
Segundo o parlamentar, o novo piso nacional segue agora para apreciação do Senado Federal e, caso seja aprovado, seguirá para a sanção da presidente Dilma Rousseff (PT).
O governo federal era contra o projeto e articulou o adiamento por oito anos, mas não conseguiu evitar a votação com a proximidade do período eleitoral. Juntas, as duas categorias representam 400 mil trabalhadores no país.
A meta, conforme Benjamim Maranhão, é instituir pisos nacionais para outras categorias da saúde, visando uma melhor prestação de serviço em todo o país.
A lei que disciplina as atividades do agente comunitário de saúde diz que esse profissional tem como atribuição a "prevenção de doenças e promoção da saúde, mediante ações domiciliares ou comunitárias, individuais ou coletivas, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor municipal, distrital, estadual ou federal". Entre as atividades previstas para o agente está a realização de visitas domiciliares periódicas para monitoramento de situações de risco à família.
A mesma lei define como atribuição do agente de combate às endemias "o exercício de atividades de vigilância, prevenção e controle de doenças e promoção da saúde, desenvolvidas em conformidade com as diretrizes do SUS e sob supervisão do gestor de cada ente federado".
Assessoria de Imprensa
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