terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Estresse e micro-ondas não causam câncer, diz estudo


Estresse e micro-ondas não causam câncer, diz estudoUm estudo de um grupo de oncologistas espanhóis concluiu que o câncer raramente tem causas hereditárias, não é provocado pelo estresse, micro-ondas, por ser pessimista ou depressivo e não é curado com o uso de ervas medicinais.

O Departamento de Saúde do governo da região autônoma da Catalunha e o Instituto Catalão de Oncologia publicaram na última sexta-feira (1º) uma lista com as falsas crenças mais disseminadas entre a população sobre o câncer.

A ideia de que o câncer é hereditário é falsa, segundo o responsável da unidade de genética do Instituto Catalão de Oncologia, Ignacio Blanco, que reconheceu, no entanto, que entre 5% e 10% dos casos apresentam uma predisposição hereditária em determinados tipos de câncer que se repete em várias gerações de uma mesma família.

Outra ideia falsa do câncer é que a doença sempre provoca dor, o que não ocorre em sua fase inicial, disse o oncologista Josep Alfons Espinàs, outro autor do estudo. O médico, no entanto, frisou que em 75% dos casos as pessoas que sofrem de câncer podem ter dor ao longo do desenvolvimento da doença.

Além disso, nenhuma pesquisa científica demonstrou que o uso de micro-ondas, sutiãs com aros ou de desodorantes esteja relacionado com o câncer em geral ou com o de mama em particular, argumentaram os pesquisadores.

O estudo ressaltou que o sobrepeso ou a obesidade após a menopausa, o sedentarismo e o excesso de consumo de álcool aumentam as probabilidades do desenvolvimento de um tumor de mama.

Além disso, os pesquisadores afirmaram que ser pessimista não aumenta a probabilidade do surgimento de um câncer, embora ser positivo na hora de enfrentar a doença pode ser benéfico para seu tratamento.

Blanco disse ainda que sofrer de câncer não representa uma sentença de morte pois atualmente "mais da metade dos pacientes superam a doença", o que é consequência em grande parte da implementação de programas de detecção precoce.

UOL

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